22/05/2023

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OBORÉ, Escola do Parlamento e TV Câmara unem esforços para veicular produções oriundas dos cursos ligados ao Projeto Repórter do Futuro

No ar desde novembro de 2022, o programa Repórter do Futuro já tem 9 episódios veiculados. As produções são originadas das atividades finais dos diversos módulos de complementação universitária do projeto Repórter do Futuro, nas quais os participantes desenvolvem suas produções jornalísticas a partir de pautas discutidas nos encontros de formação. A iniciativa é fruto da cooperação entre a Escola do Parlamento da Câmara Municipal de São Paulo, o projeto Repórter do Futuro da OBORÉ e a Rede Câmara São Paulo.

Saiba o que é Repórter do Futuro

A parceria

O convênio de parceria entre a OBORÉ e a Câmara Municipal de São Paulo existe desde 2010, antes mesmo da criação da Escola do Parlamento. Com a criação da Escola em 2011, por iniciativa do então presidente da casa, vereador Police Neto (PSD), o acordo foi celebrado para a realização de cursos voltados para as questões da cidade, como o “Descobrir São Paulo, descobrir-se repórter”. Desde então, em suas 15 edições, os cursos buscam criar um ambiente em que os estudantes de jornalismo tenham condições de aprofundar pautas sobre a cidade de São Paulo e ter contato com fontes especializadas.

O projeto viveu as transformações tecnológicas características das últimas décadas. Se no início as produções eram basicamente em texto, ao longo do tempo migraram também para o formato audiovisual, conta Sergio Gomes, diretor da OBORÉ. Com isso, pudemos explorar novas possibilidades de veiculação dessas produções, como é o caso agora, com a TV Câmara.

“A possibilidade de termos materiais audiovisuais de qualidade para veiculação na Rede Câmara é algo muito recente, de três, quatro anos para cá”, disse Sergio. E a Rede Câmara de São Paulo abriu essa possibilidade de ter, em sua grade, o registro das produções audiovisuais realizadas nos diferentes módulos que o projeto oferece.

Foto: bastidores da gravação do programa Repórter do Futuro no estúdio da Rede Câmara de São Paulo/divulgação.

Segundo Lara Breschigliari, diretora executiva da Rede Câmara, o embrião do que hoje é o programa Repórter do Futuro na Rede Câmara iniciou em 2020, durante a pandemia. À época, a Rede Câmara transmitia aos sábados as aulas do projeto Repórter do Futuro, que aconteciam nos estúdios da emissora.

Dois anos mais tarde, em 2022, a OBORÉ apresentou as produções feitas durante os módulos do Repórter do Futuro à Rede Câmara, e propôs a veiculação destes materiais na grade.

“Achamos o material super bacana, super qualificado, mas ainda com essa carinha de estudante, o que eu acho super precioso. Acho que daqui a algum tempo eles irão olhar para isso com muito orgulho desses trabalhos que eles fizeram ainda não estando formados”, disse Lara.

“Rede Câmara: a sua conexão com a política da cidade”

Impulsionado pelo advento da TV a cabo, o vereador Henrique Pacheco (PT), à época primeiro secretário, foi o responsável pelo projeto de instalação da emissora. A primeira transmissão foi em 15 de julho de 1997 e se baseou nos canais da Rede Câmara Federal e Senado.

Atualmente, a emissora conta com a parceria da TV Cultura, administrada pela Fundação Padre Anchieta. Ao todo são 105 funcionários: dois da Câmara Municipal de São Paulo, 90 da Fundação Padre Anchieta e 15 estagiários.

Ao completar 25 anos em 2022, a emissora ganhou a Salva de Prata, proposta pelo vereador Milton Leite (UNIÃO). A honraria é concedida pela Câmara a instituições que se destacam na prestação de serviços ao município de São Paulo.

Na virada dos 25 anos da TV Câmara, a emissora alterou a grade de programas e passou por um “rebranding”: agora o “TV” foi substituído por “Rede” - Rede Câmara de São Paulo. O programa Repórter do Futuro entrou na grade neste contexto comemorativo.

“Antes do programa nós já tínhamos uma relação com o projeto Repórter do Futuro. É uma relação que foi sendo constituída, junto com a relação com a Câmara. A gente transmitia os encontros, divulgava, e cobria alguns encontros ao longo desses onze anos, até que de fato, nesse momento especial de 25 anos, estreia da nova grade, virou um programa”, diz Juliana Quintella, produtora do programa Repórter do Futuro.

Segundo Flávio Munhoz, coordenador geral da Rede Câmara, a conexão entre a emissora e a população tem duas vias.

“Tanto nossa [Rede Câmara] de transmitir para o cidadão o que acontece no legislativo paulistano, quanto de receber da sociedade o que ela está discutindo para amplificar para a sociedade porque isso gera discussões positivas e cidadania, que é o que buscamos no desenvolvimento do nosso trabalho”, afirmou Flávio.

O slogan da Rede Câmara, “a sua conexão com a política da cidade”, segundo Flávio Munhoz, responde a relevância do programa Repórter do Futuro na grade da emissora legislativa.

“O projeto Repórter do Futuro traz essa questão da imprensa, do diálogo, do jornalismo, muito viva, muito orgânica para dentro da nossa grade, aproximando o legislativo da população”, diz Flávio.

Um dos diferenciais do programa para a grade da Rede Câmara, segundo Juliana, a produtora do programa, é o olhar “de fora da casa”.

“O programa Repórter do Futuro é uma visão de fora da Rede Câmara, de quem não está aqui, é o único programa que a gente recebe os conteúdos e em cima deles a gente traz a entrevista no estúdio”, diz Juliana.

Outro diferencial levantado pela produtora é o estímulo para os estudantes de ter um canal disponível para veicular suas produções. Além da televisão, a Rede Câmara está presente hoje em outras plataformas como o Instagram e Twitter, por exemplo.

Serviço

Programa Repórter do Futuro na Rede Câmara de São Paulo

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Texto de Thaís M.Manhães com edição de Ana Luisa Zaniboni Gomes

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