23/10/2023

Jornalismo em Guerra e Violência Armada: no encontro deste sábado, 21, Amanda Rossi e Yan Boechat compartilham experiências de cobertura humanitária

O terceiro encontro da 22ª edição do módulo "Jornalismo em Guerra e Violência Armada", agendado para 21 de outubro, será uma oportunidade para explorar a cobertura de temas humanitários na imprensa brasileira. Este evento contará com a participação de dois jornalistas renomados, Yan Boechat e Amanda Rossi, que compartilharão suas experiências no jornalismo.

Card de divulgação do 3º encontro da 22ª edição do módulo "Jornalismo em Guerra e Conflito Armado". Foto: divulgação.

Yan Boechat é um jornalista e fotógrafo freelancer que se destacou por sua coragem e compromisso ao cobrir conflitos em diversas regiões nas últimas décadas. Sua lista de destinos inclui áreas de conflito notórias, como Síria, Iraque, Líbano, Gaza, Afeganistão, Egito, Venezuela, Tunísia e Ucrânia. Através de suas lentes e palavras, Boechat traz à tona as histórias humanas que muitas vezes passam despercebidas em meio ao caos da guerra. Sua perspectiva única e suas experiências irão enriquecer o debate sobre o papel do jornalismo na divulgação de questões humanitárias.

Amanda Rossi, por sua vez, é repórter no Núcleo de Jornalismo Investigativo do UOL e diretora da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji). Seu compromisso com a qualidade e a ética jornalística a levou a se destacar na cobertura de temas humanitários e investigativos. A sua experiência em abordar questões sensíveis e complexas no jornalismo contribuirá para uma discussão aprofundada sobre a importância da cobertura com foco nos Direitos Humanos na mídia brasileira.

Os dois convidados já foram agraciados no Prêmio CICV de Cobertura Humanitária, que reconhece jornalistas que se destacam na cobertura de temas relacionados a conflitos armados, violência e a busca por soluções humanitárias. Em 2022, Yan Boechat recebeu o Prêmio CICV de cobertura humanitária com a reportagem “Guerra na Etiópia”, na categoria CICV Humanitária Internacional. No mesmo ano, Amanda Rossi recebeu menção honrosa com a reportagem “Mortes Invisíveis”, na categoria Nacional.

Sobre os cursos “Jornalismo em Guerra e Violência Armada”

Realizados desde 2001 pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha em parceria com a OBORÉ e apoio da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo, os cursos de complementação são voltados a estudantes de graduação em jornalismo de todo o Brasil. Neles, juristas, militares, policiais e jornalistas ministram conferências de imprensa e concedem entrevistas coletivas sobre Direito Internacional Humanitário, normas internacionais aplicáveis em situações de conflito armado e outras situações de violência e trabalho da imprensa nestes contextos. Além disso, apresentam ao grupo de estudantes o perfil da ação humanitária do CICV em cerca de 100 países.

O grande objetivo dos cursos é promover acesso aos principais temas que envolvem o trabalho humanitário do CICV – no mundo, no Cone Sul e no Brasil - e colaborar para que os futuros jornalistas com atuação na cobertura humanitária sejam, acima de tudo, profissionais capacitados, gerando, em decorrência, leitores mais bem informados.

As atividades são oferecidas no âmbito do Repórter do Futuro - projeto de formação iniciado em 1994 cuja proposta é complementar as práticas laboratoriais de alunos matriculados nos cursos de Jornalismo com foco no estímulo à prática reflexiva e no exercício da reportagem. O curso ‘Jornalismo em Guerra e Violência Armada’ tem periodicidade anual e, ao longo desses 22 anos, já colaborou na formação de cerca de 800 profissionais.

Sobre o Projeto Repórter do Futuro

Criado pela OBORÉ em 1994, o Repórter do Futuro oferece alternativas de autodesenvolvimento a estudantes universitários da graduação que querem aprofundar o conhecimento e a prática da reportagem - a alma do jornalismo. Sob esse guarda-chuva estão atividades de complementação universitária como cursos temáticos modulados, viagens de estudos e reportagens, ciclos de cinema, rodas de conversa com profissionais consagrados, entrevistas exclusivas e vivência em redações-laboratório.

A iniciativa, ancorada no pilar da prática reflexiva e na estratégia da Sala de Aula invertida, já mobilizou mais de 1.500 estudantes e jovens jornalistas nesses quase 30 anos. Conta com o apoio das coordenações dos principais cursos de jornalismo do país, de organizações expressivas da sociedade civil, profissionais de ponta do jornalismo e a participação de lideranças comunitárias, gestores públicos, especialistas, autoridades e personalidades do mundo político, acadêmico e cultural.
De acordo com relatos dos egressos, a iniciativa do PRF responde com vigor e sensibilidade aos desafios e expectativas de quem quer atuar profissionalmente no Jornalismo, integrando saberes que habitam dentro e fora da escola. Em 2017, o Repórter do Futuro foi agraciado com o Prêmio Contribuição ao Jornalismo oferecido pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo - Abraji.

Sobre a OBORÉ

Inspirada na experiência das cooperativas de trabalho, a OBORÉ nasce em 1978, em São Paulo, como forma de reunir jornalistas, cartunistas, fotógrafos, ilustradores, publicitários, cineastas, sociólogos e historiadores para assessorar os movimentos sociais e sindical de trabalhadores na organização de suas estruturas de comunicação. Assim, passa a atuar como produtora cultural, editora de livros, jornais, revistas e cartilhas e organizadora de eventos de formação e mobilização social. Atualmente, desenvolve atividades educativas como o Repórter do Futuro, consultorias em comunicação e gestão de projetos que dialogam com temas como Saúde, Educação, Cultura e Direitos Humanos. Saiba mais aqui.

SERVIÇO
Projeto Repórter do Futuro
22º Curso de Jornalismo em Guerra e Violência Armada | 2023

PARA MAIS INFORMAÇÕES:

OBORÉ Projetos Especiais 11. 99320.0068 - www.obore.com

Comitê Internacional da Cruz Vermelha – CICV 61. 98186.2602 - www.icrc.org/pt

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