25/02/2023

Encontro marcado: no domingo, 11 de dezembro, teve festa musical, gastronômica e cidadã na Praça Vladimir Herzog!

No domingo, 11 de dezembro, aconteceu na Praça Memorial Vladimir Herzog mais um encontro mensal “Todo mundo tem que falar e comer”. O evento ao ar livre reuniu gente amiga para ouvir música, provar comida boa e muita prosa. Tudo gratuito e aberto ao público em geral.

O espaço abriga o nascente “Centro Cultural a Céu Aberto Elifas Andreato” – homenagem dos amigos ao artista plástico falecido em março deste ano e um dos idealizadores da Praça. Neste dia, as atrações musicais estiveram a cargo de Toninho Carrasqueira, Heloísa Fernandes e Milton Mori interpretando choros de Paulinho da Viola, em comemoração aos oitenta anos deste grande músico e compositor brasileiro. O Grupo Boa Praça e convidados tocaram sambas do Paulinho e, na abertura, alunos do 8º ano da Escola Municipal Vladimir Herzog apresentaram ‘Rainha Nzinga’. No prato, nhoque especial da dona Dudu. Quem pode paga, quem não pode pega, é o lema da festa. Para os que podem, o preço do prato é amigo: RS 10.

Além de música, comida e convívio, o dia 11 também marcou o lançamento do livro Lábaro – o enigma da bandeira brasileira, obra póstuma de Elifas Andreato ilustrado por sua filha, Laura Huzak Andreato.

Sergio Gomes, jornalista e um dos animadores do evento, diz que o propósito desses encontros mensais é tornar a praça um lugar querido pelas pessoas - daí a ideia de manter essa atividade permanente por lá. Para explicar, cita o grande geógrafo Milton Santos: “quem dá significado aos pontos fixos, são os pontos móveis”.

“Grande parte dos espaços públicos de São Paulo não têm significado, nada aconteceu lá, são não-lugares. Temos espaços abandonados, lugares que eram terrenos baldios e viraram praças mas, visivelmente, não revelam qualquer afeto das pessoas por aquele lugar. Uma parte da desumanização da cidade de São Paulo se deve a essa falta de lugares queridos pelas pessoas. Não é só a prefeitura que precisa cuidar. Também, mas deve ser um território onde as pessoas tenham possibilidade de criar”. O Papa Franciso disse na sua Encíclica Todos irmãos e irmãs que “a vida não é o tempo que passa mas o tempo do encontro”. É isso, diz Serjão ao afirmar que por meio da comensalidade, comer juntos, conversar, compartilhar momentos, é que surgem novas ideias e cria-se memória coletiva e imaginação.

SERVIÇO

O que: “Todo mundo tem que falar e comer”

Quando: Último Domingo de cada mês, a partir das 12h.

Siga a Praça no Instagram: @ pracavladimirherzog e acompanhe o calendário de atividades

Onde: Praça Memorial Vladimir Herzog

Rua Santo Antonio, 32 - em frente ao Terminal Bandeira, atrás da Câmara Municipal. Veja mapa

Realizadores: Instituto Vladimir Herzog, Instituto Elifas Andreato, Instituto Premier, Escola da Cidade, Sindicato dos Engenheiros de São Paulo, Associação Paulista dos Jornalistas Veteranos, Centro Acadêmico Benevides Paixão (PUC-SP), Colibri&Associados, OBORÉ, Comissão de Educação e Cultura e 1ª Secrearia da Câmara Municipal de São Paulo.

Organização: Sergio Gomes, Fernando Gamberini, Oswaldo Luiz Colibri Vitta e Paulinho Timor

Produção Musical: Oswaldo Luiz Colibri Vitta e Paulinho Timor

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Texto de Thaís M.Manhães com edição de Ana Luisa Zaniboni Gomes.

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